terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A MÚSICA GOSPEL


Olá pessoal, primeiramente um excelente 2012 a todos.

Estamos retornando com o blog e apresentando a vocês tudo sobre música e produção musical!
Definitivamente, hoje estamos "apertando o play" aqui e começamos com um assunto que talvez nem todos dominem!

Vocês sabem o que realmente é a música gospel?

Apesar de muito desvirtuada atualmente, a música gospel é um gênero musical sim, tem identidade própria. Portanto, Rock Cristão é rock, pop cristão é pop, rap gospel é rap e por assim vai.

Música gospel é música gospel sim!

Vou explanar abaixo um texto sobre o que é a música gospel e você poderá tirar suas dúvidas!

A MÚSICA GOSPEL






1.DEFINIÇÃO

Música gospel (do inglês, gospel; em português, "evangelho") é uma composição escrita para expressar a crença individual ou de uma comunidade com respeito a vida cristã, assim como, de acordo com seus gêneros musicais variados, também oferece uma alternativa, ao povo cristão, à música secular convencional.
Como outros gêneros de música cristã, a criação, o desempenho, a influência, e até mesmo a definição de música gospel varia de acordo com a cultura e o contexto social. A música gospel é escrita e executada por muitos motivos, desde o prazer estético, como motivo religioso ou cerimonial, ou como um produto de entretenimento para o mercado comercial. Contudo, o tema principal na maioria das músicas gospel é o louvor e adoração a Deus, Cristo, e/ou o Espírito Santo.


2.ETIMOLOGIA DA PALAVRA

Em inglês, "gospel", derivada do inglês antigo "God-spell" que significa good tidings, ou good news, em português, "boas novas," aludindo ao Evangelho bíblico que nos narra as "boas novas ao mundo" — ou seja, a vinda de Cristo ao Mundo —, pelos livros dos Evangelhos Canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João.


3.HISTÓRIA

O intenso tráfico de escravos que povoou o continente Americano, não trouxe apenas mão-de-obra; também trouxe uma nova e rica cultura, que veio moldar a sociedade e a historia da América, resultando, dentre outros aspectos, diversas formas de música como o Jazz, o Blues e o Gospel.
Os escravos vinham de diversas partes da África, especialmente de três áreas: A primeira era a Costa do Marfim, ocupados hoje pelo Senegal, Guiné e etc. Esta área era fortemente influenciada pela região islâmica. Musicalmente caracterizada pela presença de longas linhas melódicas, cantos ornamentados e instrumentos de corda. A segunda área era a floresta tropical; região hoje dos países Gana e Nigéria. Esta trouxe ritmos complexos e instrumentos grandes de percussão. A terceira é o Congo, região da Angola, que é caracterizada pela música vocal polifônica separada em solista e grupo vocal.
Cada um destes componentes trazia mais do que música, dança, canto e dramatização, era parte na cultura e crenças Africanas. Lá havia uma música apropriada para cada momento das atividades tanto em sociedade quanto individual. Uma das formas mais importantes eram os Ritmos. O uso da percussão era também uma forma de comunicação entre diferentes vilarejos e usada em performances ritualísticas de celebração junto da dança e do canto. A música Africana é caracterizada por complexos poli-rítmicos (dois ou mais ritmos diferentes, quando sobrepostos criam uma única batida musical) com uma batida forte. Diferente da música ocidental que é dividida em compassos rítmicos, esta segue um sistema aonde os ritmos vão sendo improvisados e alterados.

O conjunto destas características musicais provia bases para a criação de Coro e acompanhamento, conceito de cantor Solista e o estilo cativante, dançante e empolgante incorporadas na música Gospel. Um forte exemplo está numas das principais características da música africana onde se encontrava um improviso melódico e textual entre o coro e o solista. O solista canta uma frase que é repetida ou respondida pelo grupo; freqüentemente o grupo era apoiado por comentários em voz alta vindos da audiência.
Ainda que o termo, "Música Gospel", possa abranger um campo da Música muito vasto, seus estilos, embora com nomes variados, possuem todos uma mesma essência e raiz — a música cristã negra nos Estados Unidos da América. Talvez um dos velhos estilos da música negra que realmente se aproximou do Gospel, foi o Negro Spirituals (em Português, as canções harmoniosas dos "Espirituais dos Negros").
O foco desta breve história é a música que fluiu da igreja Afro-americana e inspirou uma cornucópia de corais modernos, artistas do mercado Rhythm & Blues, e o atual Gospel contemporâneo (Música Cristã Contemporânea), além de outros estilos musicais do gênero.
Alimentado pela gigantesca indústria multibilionária de gravação musical nos EUA, o "pequeno infante" da música Gospel pulou do seu berço humilde e cristão e atravessou as muralhas da igreja para um mercado bem diferente do mundo atual. E, o Gospel continua a crescer. De acordo com a revista Norte-americana, Gospel Today, dentre 2003 e 2008, sete gravadoras criaram divisões especiais somente para lidar com artistas Gospel; as estatísticas da mesma publicação indicaram que os selos independentes cresceram 50%, e o rendimento das vendas só de música Gospel chegou a triplicar nas últimas décadas, de US$180 milhões de dólares em 1980 a US$500 milhões em 1990


4.ORIGENS

Thomas A. Dorsey (1899-1993), compositor de sucesso tipo There Will Be Peace in the Valley, é considerado por muitos, O Pai da Música Gospel. No início de sua carreira ele era um importante pianista de Blues, conhecido, aliás, por Georgia Tom. Ele começou a escrever Gospel depois que ouviu Charles A. Tindley (1851-1933) numa convenção de músicos na Filadélfia, e depois, abandonando as letras mais agressivas de outras canções, não abandonou, contudo, o ritmo de Jazz tão parecido com o de Tindley.
A Igreja inicialmente não gostou do estilo de Dorsey e não achou apropriado para o santuário, na época. Em 1994, após o seu falecimento, a revista Norte-americana, Score, publicou um artigo com o título: The Father of Gospel Music (em português, "O Pai da Música Gospel"); neste artigo a revista declara que quando Dorsey percebeu, no início de sua carreira com o Gospel, que muita gente estava brigando contra a música Gospel, ele estava "determinado para carregar a bandeira" a favor do Gospel, bem entendido. Assim ele fez. Ele investiu em 500 cópias da canção dele, If you See My Saviour (em português, "Se Você Ver o meu Salvador") e enviou para diversas igrejas do país.
Levou quase três anos para ele conseguir mais pedidos da música e ele quase retornou a tocar o Blues. Mas Dorsey não desistiu e com ajudas de outros bons músicos ele foi em frente. Trabalhou com as cantoras, Sallie Martin (1896-1988) e Willie Mae Ford Smith (1904-1994), escreveu centenas de músicas Gospel e testemunhou a sua música subir no púlpito das igrejas — aonde, uma vez, a recusaram de subir. Dorsey fundou a Convenção Nacional de Corais Gospel nos EUA, em 1932, uma organização que ainda existe até hoje.




5.O DESENVOLVIMENTO DO GOSPEL

Muitos outros novos nomes apareceram. Talvez fossem "prisioneiros de uma velha corrente, mas agora estavam salvos" prontos para alimentar a nova corrente do Gospel, como Mahalia Jackson, Clara Ward e James Cleveland.
Mahalia Jackson (1911-1972) foi convidada para cantar no televisionado Ed Sullivan Show, minutos antes do eternizado discurso pró-liberdade negra de Martin Luther King, que ele disse as palavras certas na hora certa: I have a dream (em Português, "Eu tenho um sonho"). Mahalia acabou sendo a convidada para cantar durante a cerimônia do funeral do Rev. King; talvez, como num toque de mágica, ela escolheu uma canção de Dorsey: Take My Hand, Precious Lord (em Português, "Segure a minha mão, Amado Pai").
Clara Ward (1924-1973) junto ao The Ward Singers, foi uma artista com presença e substância. Sua canção Surely God is Able foi comentada como o primeiro disco de platina após a Segunda Guerra Mundial. Mas esta informação não pode ser confirmada, pois a RIAA (Recording Industry Association of America) mantém que Edwin Hawkins Singers foi o primeiro vencedor do disco de ouro com um Gospel, em 1968, com o famoso sucesso, Oh, Happy Day, desde que a RIAA começou a manter as estatísticas nas vendas dos discos, mas Ward influenciou muitos artistas com seu estilo, incluindo nomes como Little Richard e Aretha Franklin, que mantém que Ward era seu ídolo.
James Cleveland (1932-1991): se Dorsey foi aclamado, por muitos da indústria e seus seguidores, como o pai da música Gospel, o cantor Cleveland foi coroado, pelos seus admiradores, "The King of Gospel" (em Português, "O Rei do Gospel"). Ele recebeu nada menos do que quatro GRAMMYs, incluindo um póstumo pelo seu álbum Having Church. Assim como Clara Ward, James Cleveland tinha muita presença com sua audiência. Ele não teve uma reputação de ter uma boa voz, mas ele conseguia agradar a todos que o ouvia. O seu grande feito foi fundar sua organização, em 1967, Gospel Music Workshop of America, considerada a maior convenção de Gospel do mundo, hoje, com mais de 185 escritórios de representações distribuídos pelos EUA.





6.O GOSPEL E O MERCADO FONOGRÁFICO

O Gospel Moderno em sua forma original era geralmente interpretado por um solista, acompanhado de um coro e um pequeno conjunto instrumental. Grandes intérpretes da música norte-americana começaram assim, como cantores de Gospel nas igrejas, como por exemplo, Mahalia Jackson, Bessie Smith e Aretha Franklin, além de Ray Charles. O Gospel foi também se influenciando, assumindo formas às vezes surpreendentes em se tratando de música religiosa. É o caso dos quartetos Gospel, surgidos após a Segunda Guerra Mundial, com suas músicas gritadas, com danças e roupas extravagantes. Deste estilo foram influenciados grupos e cantores rock dos anos 1950, desde "Bill Haley e seus Cometas", passando por Jerry Lee Lewis, até Elvis Presley nos anos da década de 1960.
Desde as décadas de 80 e 90 tiveram grande importância os corais e solistas, com destaque para Kirk Franklin e Fred Hammond. No Brasil os corais começaram a surgir nessa época, como o Raiz Coral, de Sergio Saas e Scooby, Coral Kadmiel, Coral Kemuel, Coral Etnã formado por Lael Martinez, Coral Resgate, e além de cantores solo e bandas como Ton Carfi, Karina Carfi, Leonardo Alcântara, Daniel Ribeiro (Panthro), Banda Ponto Som, Jamily, Leonardo Gonçalves e muitos outros.
Nos dias de hoje, existem milhares de evangélicos no Brasil. Esse grande número de evangélicos são os responsáveis pela compra de milhões de CDs e DVDs gospel que são produzidos pelas gravadoras evangélicas todos os anos. Os produtos vendidos têm uma qualidade de som e imagem muito boa, podendo ser comparados com gravações de grandes bandas do meio secular.
A música gospel amplia cada vez mais os seus horizontes e se firma entre as mais rentáveis no mercado fonográfico brasileiro. Não faltam indicações para reforçar tal afirmação.
A Som Livre, que até há pouco só se dedicava a produtos de música secular (aquela que não tem essência religiosa), conta há quase dois anos com um selo exclusivo para lançamentos gospel. A gravadora global já lançou quase 100 itens do gênero.
Em seu catálogo, eles contam com CDs e DVDs de alguns dos campeões do gênero, entre os quais o grupo Trazendo a Arca, a cantora Aline Barros, além do Ministério de Louvor Diante do Trono.
Quem em breve movimentará esse mercado será a Sony Music, que anunciou há pouco, a criação de um selo dedicado à música gospel. Ainda não foram divulgados nomes que entrarão em seu elenco, mas especula-se que até 20 artistas serão contratados.
Se gravadoras que até a pouco torciam o nariz para a música religiosa entraram nesse ramo, é especialmente porque as gravadoras especializadas no gênero souberam atuar de forma competente e levá-lo ao auge atual.
Criada em 1992, a Line Records, por exemplo, conseguiu se firmar como uma das gravadoras mais importantes do setor. Atualmente, conta com nomes fortíssimos do gospel como Regis Danese, Soraya Moraes, J. Neto, Robinson Monteiro e Mara Maravilha.
A MK Music é outro selo importante, que atualmente conta em seu elenco com Aline Barros, que é uma das responsáveis pela ampliação do público deste gênero musical. A própria Som Livre já lançou uma coletânea com sucessos de Aline.
Uma das razões para a ampliação do público gospel é o fato de esses gêneros terem mergulhado em outras influências musicais como rock, soul, romantismo e MPB, o que tornou o estilo mais pop e mais assimilável pelo grande público.
Um bom exemplo é o grupo Oficina G3. Trata-se de uma das bandas de rock mais respeitadas do Brasil. Seu guitarrista Juninho Afram já foi capa inúmeras vezes de revistas seculares dedicadas ao instrumento.





Qualquer dúvida estou a disposição; espero que tenham aprendido a definir a música gospel!

Se você tem sugestões ou quer alguma matéria específica, entre em contato conosco, na seção contatos estão email e facebook.



Continuem ligados e Aperte o Play!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ETAPAS DE UMA PRODUÇÃO MUSICAL


A Produção Musical pode ser dividida em 3 etapas:
•Pré-produção
•Produção
•Pós-produção




1. Pré-Produção

Artista e produtor trabalham juntos para estarem totalmente preparados para a fase de Produção, que se inicia com gravações em estúdios.
O tempo de estúdio é muito valioso e pode representar uma boa porcentagem do custo e do tempo de uma produção.
Nada pior do que voltar atrás, modificar letras, instrumentos, forma, gastando mais recursos com gravações e mixagens.

Uma Pré-produção bem feita cria toda a fundação de um projeto musical (seja ele um álbum ou apenas um jingle), deixando a música lapidada antes que iniciem as gravações. Assim, os recursos necessários para a produção propriamente dita, são claramente planejados e antecipados, permitindo economia de tempo, dinheiro, erros e frustrações.

Estas são algumas atividades feitas pelo produtor durante a pré-produção:

•Planejamento: Definição de mercado (originalidade e estilo próprio, imagem forte e marcante, mensagens adequadas ao público consumidor, boas composições, performance, apelo comercial e potencial artístico);
•Preparação para gravação: objetivo, valor a ser gasto, local de gravação;
•Escolha do estúdio e escolha do técnico de gravação;
•Avaliação dos recursos disponíveis;
•Cálculo de custos;
•Cronograma;
•Escolha de repertório, arranjos e ensaios;
•Análise de letras e títulos - significados, sinônimos, rimas, sonoridade, contexto;
•Adaptação da forma (verso, chorus, bridge) ao estilo musical e mensagem proposto;
•Aumento de impacto através de início forte e teoria da comunicação;
•Arranjos e instrumentações, timbres, naturalidade, fidelidade;
•Contorno emocional - interesse, suspense, recompensa;
•Técnicas de microfonação e criação de espaços sonoros;
•Seleção de músicos, estúdios e profissionais.





2. Produção

Durante esta fase procura-se registrar as performances e mixar os resultados de acordo com o que foi planejado (e previamente decidido) na pré-produção.
Nesta etapa, o produtor utiliza seus conhecimentos (acústica e equipamentos, gerenciamento de tempo e conflitos, tecnologia e comportamento do público) para extrair o melhor dos músicos e técnicos, sem se desviar do objetivo final. Assim como faz o diretor de um filme.

Essa é talvez a maior competência de um bom produtor musical - conseguir enxergar (ou melhor, ouvir) o resultado final desde o princípio e tomar as decisões corretas para atingí-lo. É muito fácil nos distrairmos com detalhes técnicos, artísticos e mercadológicos que impedem a concentração durante a fase de produção. O produtor coordena as etapas, recursos humanos e tecnológicos para o processo fluir com criatividade e disciplina. Muitas vezes, isso significa "encarnar" a figura de empresário, músico e ouvinte.
Uma vez que as músicas estejam registradas e comuniquem sua mensagem (seja ela refletir, protestar, dançar ou sorrir), é hora de empacotar e promover o produto final.

Atividades realizadas:

•Equipamentos de gravação e periféricos em perfeito funcionamento: definir o melhor equipamento para a gravação proposta: analógico ou digital, suportes, multitrack, gravadores e mídias, microfones, mesa de gravação e mixagem, processadores de sinal (equalizadores, reverberadores, compressores e limitadores, noise gate, delay), patchbay, monitoração;
•Gravação em estúdio;
•Recursos humanos em atividade: produtor, engenheiro ou técnico de gravação, assistente de estúdio;
•Autoprodução: o próprio artista verificando o ambiente de produção;
•Técnicas de gravação: em portastudio, live to two-track, multipistas;
•Atentar para regras de microfonação e captação: mono, par espaçado, par coincidente, XY;
•Uso de MIDI
•Edição;
•Mixagem.

Obs: alguns produtores realizam o processo de masterização durante a produção, porém é comumente realizado na pós-produção.





3. Pós-Produção

Pode ser encarada como a etapa de embalagem e distribuição do produto. Quando saímos para jantar fora, queremos que a apresentação da comida seja adequada, que os pratos combinem entre si e com as bebidas, que haja harmonia entre ambiente, serviço e custo. Se comêssemos direto da panela, talvez sentiríamos o mesmo gosto, mas provavelmente não seria uma experiência tão agradável.

Durante a pós-produção, as músicas passam por um processo conhecido como Masterização. A harmonia entre canções, timbres, volumes, pausas, seqüência - o conjunto da obra musical e como ela será apresentada - são trabalhados para que o produto possa ser "digerido" da melhor maneira possível.
Ao mesmo tempo, detalhes técnicos da confecção da mídia master e suas cópias são cuidadosamente testados e implementados para se evitar erros na prensagem, distribuição e compatibilidade com equipamentos dos consumidores.

Finalmente, estratégias de marketing e distribuição buscam a promoção do produto e remuneração para os profissionais, através de vendas de gravações, shows, veiculação nas rádios, gerenciamento da imagem do artista, downloads, relações com imprensa, entre outros.
Sem uma boa pós-produção, músicas maravilhosas podem desapontar e nem chegar ao público, caindo no esquecimento.

Atividades da pós-produção:

•Masterização e prensagem (ou copiagem);
•Fotografia;
•Capa e produção gráfica;
•Press release;
•Divulgação: shows, revistas, jornais, fanzines, rádio, TV (democlipes);
•Registro e edição;
•Distribuição.








Continue Apertando O Play e Ótimas Produções!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Rock" in Rio 2011


Olá, amigos!


Desculpem-me pela ausência, mas alguns probleminhas de saúde, e os trabalhos no festival da FIPP me ocuparam demais.

Seguindo em frente, retorno com um papo diferente com vocês. Estamos mudando algumas temáticas do blog e a partir de agora vamos também fazer alguns comentários sobre o mundo da música!

Dessa forma a galera pode dar suas opiniões com mais propriedade e a gente interage de uma forma mais dinâmica.

Nada melhor do que começar falando de um dos maiores festivais de música, que este ano aconteceu em seu território inicial.



Sem aquelas opiniões extremistas de que "o festival foi mais pop do rock", deveria se chamar "Pop in Rio" e outras coisas mais.

Tudo bem que os "rockeiros" desejariam mais rock, afinal o axé já tem o carnaval pra se promover no nosso país e o Pop é uma tendência comercial que dura o ano todo e não segue uma ideologia fanática.

Eu também gostaria que o festival tivesse muito mais bandas de rock, pois gosto do estilo e acho que existem muitas bandas boas no mundo, mas isso não compete a nós e sim ao produtor e idealizador do evento.

Vamos analisar de uma maneira musical, comercial e tendenciosa. As bandas e artistas que estiveram nos 7 dias de festival foram muito bem escolhidas? Realmente é o que público brasileiro gostaria de ver nos palcos?

Eu sinceramente acho que alguns artistas poderiam ser dispensáveis e muitos outros que ficaram de fora, poderiam estar lá.

Por exemplo, Elton John, Ke$ha, Cláudia Leitte, Ivete Sangalo, Marcelo D2, Glória e Nx Zero, poderiam ter sido substituídos.

Sinceramente, Joss Stone no palco Sunset ao invés do palco Mundo foi de muito mau gosto. Mas ainda bem que deu pra galera curtir música boa.

O que vocês acharam das bandas nacionais? Eu, particularmente, gostei, no começo até fiquei com medo do Restart abrir show do Metallica, mas pelo menos nisto tiveram bom senso. As bandas do último dia, achei excelente, não comprometeram, tiveram mais a cara do Rock in Rio.

No primeiro dia, achei justo a abertura com Titãs e Paralamas, dispensaria a participação da Maria Gadú, Katy Perry e Rihanna foram excelentes em seus shows, confesso que a Katy Perry sem melodine ou autotunes é triste, e eu não conhecia a Rihanna tanto, muitos hits.

No segundo dia, não pude acompanhar todos os shows, mais Capital inicial e Snow Patrol foram melhores que o Red Hot Chili Peppers, apesar de eu gostar muito do Flea, como baixista. Mas o bigode do Anthony chamou muita atenção (rsrsrs).

No terceiro dia os rockeiros se esbaldaram, muito mais com o show do Slipknot do que do Metallica, mas pra mim fica marcante o show do Motörhead com a participação do Andreas Kisser, confesso que conhecia pouco sobre eles, mas com influência do meu amigo Filipe Pazzine, passei a ouvir.





No quarto dia, fui ás lagrimas de tanta música boa, começando com a nostalgia que me deu ao ouvir o concerto ao Legião Urbana, sensacional!

Mas, por favor, alguém pede pro Tony Platão parar de cantar Legião! Janelle Monáe, que timbre, que voz, melhor ainda com o Stevie Wonder. Jamiroquai foi à revelação pra mim, só conhecia de ouvir falar, aprovei, gostei muito. Agora o Stevie Wonder eu nem vou comentar pra não falar besteira, o cara é simplesmente magnífico, sabe fazer show e é um artista completo.

Quinto dia, dia de Pop, começando com Jota Quest que fez um show mediano, nada diferente do que você vê nos shows deles, deixaram a desejar, logo eu que curto muito o som dos caras e sempre defendo eles como melhor banda nacional do momento em questão musical. Lenny Kravitz contagiou, se sentiu em casa e fez um show muito bom. Agora a Shakira mostrou pras brasileiras como é que se tem energia no palco, fez o show que a galera queria ver, surpreendeu, dançou muito, só faltou "Rabiosa", mas fica pra próxima.

Sexto dia, seqüência do Pop, todos os shows valeram a pena, desde Frejat com seus hits, Skank (melhor banda nacional no Rock in Rio) com um show impecável, levantando a galera, Maná trazendo o romantismo e relembrando várias novelas (rsrs), Maroon 5 com uma técnica musical invejável e seus hits contagiantes, até chegar no melhor show do RIR 2011, na minha opinião - Coldplay. Os caras simplesmente foram incríveis, nem o tombo do Chris Martin atrapalhou o show. Cantaram seus sucessos, levantou a multidão e deixou sua marca no Brasil.






Sétimo dia, fechando o festival, o Rock volta aos palcos, como disse antes, foi um dia impecável, Detonautas e Pitty aqueceram a platéia pra receber a linda voz de Amy Lee do Evanescence, com um show mágico e o rock melódico do System of a down que trouxe uma roupagem bem mais comportada que o normal. Pra fechar o festival, o atraso e a capa de chuva do desenho do Pica-pau; sim, talvez foram as coisas mais marcantes do show do Guns N'Roses, todo mundo esperava mais, mas acho que é só isso que eles conseguem fazer, seria uma banda de aposentados na atividade!


Esse foi o Rock in Rio na minha visão. E pra vocês o que foi o festival?


Comente, vamos bater um papo e discutir sobre esse polêmico, porém marcante festival de música!



E continuem Apertando O Play!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EXPOMUSIC 2011


Olá, amigos!


Semana super corrida pra mim, mas não quero deixar vocês na mão.

E como prometido, esta semana vou falar sobre a Expomusic 2011. Sábado estive na feira e fiquei abismado com tanta tecnologia na área de áudio e shows, foi uma experiência fantástica, que só pelas fotos você poderá conferir o que estou falando.

Passei por diversos stands, vi vários equipamentos em funcionamento, testei até instrumentos, é claro!

Gravei um vídeo de uma Midas digital funcionamento através de pré configuração.




Realmente, se você tem grana vale a pena investir nas novidas que teremos pra 2012.

Agora confiram as fotos e não deixem de comentar, a opinião de vocês é muito importante!


Aperte o Play e Deixe a Informação Rolar!